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  • Carta Aberta - Pela retirada de Cuba da lista dos EUA de países ditos «patrocinadores do terrorismo» Pelo fim do bloqueio imposto a Cuba pelos EUA

     

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação e a Associação de Amizade Portugal-Cuba lançam uma Carta Aberta dirigida ao presidente dos Estados Unidos da América pela retirada de Cuba da lista dos EUA de países ditos «patrocinadores do terrorismo»
    A carta está aberta a inscrições de organizações neste formulário: https://t.ly/1N_pJ
    Há mais de 60 anos que os EUA impõem, unilateralmente, um bloqueio económico, comercial, financeiro contra a República de Cuba, procurando obstaculizar e mesmo privar este país da aquisição de alimentos, medicamentos, combustíveis, matérias-primas e equipamentos essenciais para a economia cubana e, assim, atingir as condições de vida do povo cubano.
    A 15 de Maio de 2024, os EUA decidiram manter Cuba na sua arbitrária e ilegítima lista de países ditos «patrocinadores do terrorismo».
    A inclusão de Cuba nesta famigerada lista tem graves consequências para a economia do país, constituindo na prática um reforço do criminoso e ilegal bloqueio imposto pelos EUA que representa o mais sério obstáculo ao pleno desenvolvimento de Cuba.
    Expressando a sua solidariedade com Cuba, as organizações subscritoras, juntam a sua voz à voz de todos quantos defendem o direito do povo cubano a escolher o seu caminho livre de ingerências externas, exigindo a imediata retirada de Cuba da arbitrária e ilegítima lista dos EUA de «Estados patrocinadores do terrorismo», bem como o imediato fim do criminoso bloqueio imposto pelos EUA.
  • Carta Aberta para Organizações

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    No dia 28 de Maio, na concentração realizada no Rossio, em Lisboa, foi apresentada uma Carta Aberta, redigida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e pelo Movimentos Pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente (MPPM), dirigida ao Primeiro Ministro de Portugal, instando ao reconhecimento do Estado da Palestina.
    Subscrições abertas para organizações.
    Envia email para: Este endereço de correio electrónico está protegido contra leitura por robôs. Necessita activar o JavaScript para o visualizar.
    ou
    preenche o formulário: https://forms.gle/USX95Xw3pmkC6QU4A
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    Carta aberta ao Senhor Primeiro-Ministro
    Pelo reconhecimento do Estado da Palestina por Portugal
    Ex.mo Senhor Luís Montenegro,
     
    Primeiro-Ministro de Portugal
     
    Em 1947, com a Resolução 181, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o princípio da existência de dois Estados – o da Palestina e o de Israel. Desde então, este princípio tem sido reafirmado por vários órgãos da ONU, no entanto, há mais de sete décadas que Israel se recusa a cumpri-lo.
     
    Em 1949, a Resolução 273 da Assembleia Geral da ONU, reconhecendo Israel como membro da ONU, reafirmou os princípios e determinações constantes das Resoluções 181 e 194 da Assembleia Geral da ONU e as obrigações que daí decorriam para aquele novo Estado-membro.
     
    Em 1967 e em 1973, asResoluções 242 e 338 do Conselho de Segurança da ONU sublinharam o princípio da inadmissibilidade da aquisição de territórios pela força, determinando a obrigação de Israel retirar dos territórios palestinos ocupados em 1967.
    Em 1988, no espírito destas resoluções, a Organização de Libertação da Palestina (OLP) proclamou a independência de um Estado da Palestina nos territórios ocupados por Israel em 1967 – a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e a Faixa de Gaza.
    Hoje, dia 28 de Maio de 2024, Espanha, Irlanda e Noruega somam-se aos mais de 140 países membro da ONU que reconhecem o Estado da Palestina, isto é, a esmagadora maioria dos países do mundo.
     
    Contra o espírito e a letra da resolução 273 da Assembleia Geral da ONU, Israel desenvolve, desde a sua criação, uma política de sistemática obstrução à realização dos direitos nacionais do povo palestino, prolongando e intensificando a ocupação e a colonização dos territórios palestinos ocupados em 1967.
     
    Para mais, desde Outubro de 2023, Israel leva a cabo uma política genocida de punição colectiva contra o povo palestino, em particular na Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia, de uma violência que só tem paralelo no período da Nakba. A gravidade da situação que se vive na Faixa de Gaza levou o Tribunal Internacional de Justiça, já por duas vezes, a decretar a aplicação de medidas preventivas que Israel afrontosamente se recusa a cumprir.
     
    Há uma dívida histórica por saldar com o povo palestino e é hoje por demais evidente que não haverá paz na região sem o reconhecimento do Estado da Palestina conforme as resoluções pertinentes das Nações Unidas.
     
    O Governo português, que afirma apoiar a solução de dois Estados, apenas reconhece o Estado de Israel. No actual contexto, além de jurídica e politicamente inaceitável, uma tal posição cauciona, objectivamente, a atitude de afrontamento sistemático ao direito internacional que Israel sempre adoptou. Ademais, o Governo português deve, por imperativo constitucional, prosseguir uma política favorável ao respeito pela autodeterminação e independência dos povos.
     
    O reconhecimento do Estado da Palestina é uma decisão soberana de Portugal que não deve, nem pode estar condicionada pela política e interesses de terceiros países ou entidades.
     
    O reconhecimento do Estado da Palestina, que nunca deixou de ser uma questão urgente, assume-se, à luz do genocídio em curso e do objectivo de Israel de perpetuar e mesmo ampliar a sua ilegal política de ocupação e colonização, como uma questão de acrescida pertinência e premência.
     
    Neste sentido, as organizações signatárias instam o Governo português a que, em consonância com o disposto no art. 7.o da Constituição da República e os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas:
     
    – reconheça o Estado da Palestina nas fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém Oriental, conforme determinado pelas resoluções adotadas pela Organização das Nações Unidas;
    – apoie em todos os fóruns internacionais, e em particular no Conselho Segurança e na Assembleia Geral da ONU, essa mesma posição;
    – oriente a sua ação no plano internacional pelo objectivo da concretização de um Estado da Palestina soberano, independente e viável, nas fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém Oriental, e do reconhecimento do direito de retorno dos refugiados palestinos ou à sua justa compensação nos termos da resolução nº 194 da Assembleia Geral da ONU.
    É mais que tempo de fazer justiça ao povo palestino, é mais que tempo de Portugal reconhecer o Estado da Palestina.
    Com os melhores cumprimentos,
    Subscrições abertas para organizações.
    Envia email para: Este endereço de correio electrónico está protegido contra leitura por robôs. Necessita activar o JavaScript para o visualizar.
    ou
    preenche o formulário: https://forms.gle/USX95Xw3pmkC6QU4A
  • Entrega da carta-aberta Pelo Reconhecimento do Estado da Palestina por Portugal.

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    Volvido um mês da sua apresentação, num acto público de solidariedade com a Palestina, no Rossio, a carta foi entregue com a subscrição de 79 organizações das mais diversas áreas. Neste acto simbólico, em frente à residência oficial do Primeiro-Ministro, a quem a carta foi dirigida, estiveram representantes de organizações que subscreveram a carta.
    Ilda Figueiredo, do Conselho Português para a Paz e Cooperação, Carlos Almeida, do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, e Dinis Lourenço, da Confederação Geral de Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional, foram recebidos pelo assessor diplomático do primeiro-ministro, Jorge Monteiro, que recebeu a Carta Aberta.
    As organizações reafirmaram a sua solidariedade com o povo palestiniano e as suas exigências por um cessar-fogo permanente e imediato, pelo fim do genocídio e pelo reconhecimento, pelo governo português, do Estado da Palestina nas fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém Oriental, conforme determinado pelas resoluções adotadas pela Organização das Nações Unidas.
    No próximo dia 4 de Julho voltamos a sair à rua por uma Palestina Livre, pelo fim dos massacres de Israel e em solidariedade com o povo palestiniano e com os ativistas da Flotilha da Liberdade, no Rossio, às 18h!
    Palestina Vencerá!