O Conselho Português para a Paz e a Cooperação, no âmbito das suas actividades em defesa da paz, da segurança e da cooperação internacionais e pela amizade e solidariedade entre os povos, tem continuado a marcar a sua presença em escolas, através de debates, exposições e outras iniciativas. Estas têm-se que se têm caracterizado por um grande entusiasmo e activa participação dos jovens estudantes em discutirem e aprofundarem o conhecimento sobre questões tão importantes para o presente e o futuro da Humanidade.
Exemplo desse interesse são as iniciativas promovidas pelos próprios alunos, como foram os casos de duas turmas da Escola Secundária Alfredo dos Reis Silveira, localizada na Torre da Marinha (Seixal), que organizaram uma sessão, no dia 10 de Dezembro, sobre Os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Paz no Mundo, e três turmas do Escola de Camões (antigo Liceu Camões) que instalaram no átrio da Biblioteca uma exposição do CPPC, evocativa dos 100 anos da Grande Guerra e a Luta pela Paz, e realizaram, no dia 12 do mesmo mês, uma sessão/debate: Da 1.ª Guerra Mundial á Actualidade.
Em representação do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Ilda Figueiredo participou com Miguel Ângelo Pinto e Alcino Santos dirigentes do SITENOR/CGTP-IN, na Casa Sindical, no Porto, num debate com sindicalistas sobre a Paz, onde foram abordados diversos aspectos da situação internacional e das ameaças à paz que persistem em vários locais do Mundo, dando particular atenção ao Médio Oriente e à América Latina, à corrida aos armamentos e ao crescimento do fascismo, designadamente em vários países da Europa, o que exige um reforço do movimento da paz.
Neste sentido, foi dada particular atenção à importância do Encontro pela Paz, que se vai realizar em 20 de Outubro, em Loures, que 12 organizações sociais estão a promover e que, entretanto, já ganhou o apoio de muitas mais.
Temas como a Paz e o Desarmamento, a Cultura e a Educação para a Paz e a Solidariedade e Cooperação, que serão mesas de debate no Encontro pela Paz, tiveram particular destaque nesta iniciativa muito participada, com sindicalistas empenhados em dar o seu contributo na defesa da paz, tendo diversos manifestado a sua vontade de participar no próximo Encontro pela Paz, em Loures.
No Auditório Municipal Lourdes Norberto (Linda – a –Velha) realizou-se no dia 21 de Setembro uma Sessão Comemorativa do Dia Internacional da Paz.
Na sessão - debate Intervieram Carlos Carvalho da Direcção Nacional do CPPC, Amilcar Campos activista do CPPC, Augusto Flor Presidente da Confederação Portuguesa das Colectividades de Recreio, Cultura e Desporto e Célia Portela da União dos Sindicatos de Lisboa / CGTP-IN, seguida de um animado debate com os participantes. Ao que se seguiu um acto cultural em que foi declamada poesia por Armando Caldas e Fernando Tavares Marques e um momento musical com a intervenção do cantor Batista.
Está presente, até ao final do mês de Janeiro de 2022, na Escola Secundária de Vila Real de Santo António, a exposição do CPPC "Pela Paz, Pela Segurança, Pelo Futuro da Humanidade”, em que são realçados os perigos das armas nucleares para a Humanidade, focando a importância da ratificação por Portugal do Tratado para a Proibição de Armas nucleares, aprovado no âmbito da ONU
Decorreu no passado dia 17 de março, uma palestra na Ancorensis Cooperativa de Ensino, na 10ª edição da Semana da Leitura com o lema "Elos para a construção de sociedades inclusivas" em que participou a presidente da Direcção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação, Ilda Figueiredo, que teve a participação de mais de 100 alunos e alguns professores.
No debate deu-se particular importância às condições de progresso e desenvolvimento social, à liberdade e à democracia, aos valores de Abril que a Constituição da República consagra, o que foi particularmente assinalado tendo em conta o seu 40º aniversário. Debateram-se também as causas e os responsáveis da situação dos refugiados e abordou-se a solidariedade, a necessidade de respeito pelos direitos e pela dignidade humana, criticando-se as posições de quem fomenta as agressões e as guerras, apelando-se a que cessem nas guerras e se apoie a recuperação para que haja desenvolvimento e progresso social e os refugiados possam voltar às suas terras de origem em condições de paz.