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Hiroshima

  • 75 anos após o bombardeio atómico de Hiroxima e Nagasaki

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    75 anos após o bombardeio atómico de Hiroxima e Nagasaki
    Pela paz
    Não à corrida aos armamentos
    Eliminação total das armas nucleares
     
    75 anos após os bombardeamentos atómicos dos Estados Unidos contra Hiroxima e Nagasaki, as organizações membros do Conselho da Paz Mundial na Europa reafirmam a necessidade de lutar pela paz e acabar com a corrida aos armamentos, e a urgência de eliminar as armas nucleares e outras armas de destruição em massa.
    Marcando os 75 anos desde este crime horrendo e no Dia Internacional da ONU para a Eliminação Total das Armas Nucleares (26 de setembro), destacamos a importância do Tratado de Proibição de Armas Nucleares e apelamos aos países que o assinem e ratifiquem.
    Os horrores da Segunda Guerra Mundial permanecem na memória dos povos da Europa e do mundo, incluindo o holocausto perpetrado pelos nazis alemães e os bombardeamentos nucleares americanos contra as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasaki - ocorridos nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945 - sobre um Japão já derrotado e sobre cidades sem qualquer importância militar estratégica, evidenciando que não passava de um crime brutal e do uso da arma atómica como ameaça contra os povos.
    Mais de 100 mil mortos causados pelas explosões e muitas outras mortes nos meses seguintes, devido aos ferimentos, mostram a dimensão do crime, que também se reflete nos sobreviventes e seus descendentes, pela ocorrência de malformações e doenças cancerígenas devido à exposição à radiação.
  • Apresentação do livro "Hiroxima - Antologia de Poemas"

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação e a Âncora Editora realizaram mais uma apresentação do livro "Hiroxima - Antologia de Poemas" coordenado por Carlos Loures e Manuel Simões.
    A sessão, apresentada por Amílcar Campos (membro da Presidência do CPPC), contou com as intervenções de Manuel Simões, coordenador da obra, Baptista Lopes, da Âncora Editora, Ilda Figueiredo, presidente da DN do CPPC.
    Entre as intervenções foram declamados poemas do livro por vários atores do Intervalo Grupo de Teatro.
    Esta apresentação teve lugar hoje, dia 15 de Dezembro, às 18h00, no Auditório Municipal Lourdes Norberto, em Linda-a-Velha, Oeiras.
    Esta sessão integra-se na campanha e petição "Pela Adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares" lançada pelo CPPC, que pode ser assinada aqui ( shorturl.at/bpGX1 ), e na defesa do desarmamento geral, simultâneo e controlado, nomeadamente do nuclear.
  • Cerimónia evocativa das vítimas de Hiroxima e Nagasaki - Município do Seixal

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    No passado dia 6 de agosto foram assinalados os trágicos bombardeamentos nucleares dos EUA contra as cidades japonesas de Hiróxima e Nagasaki. A cerimónia teve lugar no Jardim da Paz, situado na Cruz de Pau, no Múnicipio do Seixal, e contou com presença de Joaquim Santos, Presidente da Câmara do Seixal, Ushio Shigeru, embaixador do Japão em Portugal e Zulmira Ramos, membro da Direção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação.
    O dia foi assinalado de forma simbólica com a plantação de uma oliveira, como símbolo da paz, e com o hastear a meia-haste das bandeiras de Portugal, do Japão e dos Municípios pela Paz em memória das vitimas destes cruéis ataques nucleares.
    Na intervenção feita pelo CPPC, Zulmira Ramos lembrou as vítimas e o sofrimento causado por esta ação desumana dos EUA, alertando também para o risco que a utilização de apenas uma pequena fração dos arsenais de armas nucleares hoje existentes iria representar para a vida na Terra. Por isso, afirmou a exigência do fim de todos as armas nucleares e de todas as armas de destruição massiva, bem como a exigência que se coloca a todos os países, incluído Portugal, da assinatura e ratificação do tratado de Proibição de armas Nucleares, tratado já em vigor no âmbito da ONU.
  • CINEMA | DEBATE | PAZ

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação e a Universidade Popular do Porto (UPP) organizam um Ciclo de Cinema pela Paz!
    O primeiro filme em exibição será "Hiroshima mon amour" e terá lugar na UPP, no próximo dia 4 de fevereiro, pelas 16h00.
    À visualização do filme seguir-se-á um debate.
    Convidamos todos a participar! ??
  • Cogumelo que era rosa

    Cogumelo que era rosa

    A rosa hereditária
    A rosa radioativa
    Estúpida e inválida

    Vinícius de Moraes

    Era uma vez um cogumelo que era uma rosa,
    um poeta chamar-lhe-ia a anti-rosa.
    A raiz era de fogo e negra a sua fecúndia
    como o seu desígnio negro.
    E a raiz caiu do céu.

    Cada uma em seu dia, duas rosas bastaram
    para varrer uns cento e trinta mil amigos
    de crisântemos e flores de cerejeira,
    de chá, caligrafia, minúsculos poemas,
    libelinhas e templos na floresta.

    O cogumelo venenoso era uma rosa sem rosa,
    diria o poeta. Nem de espinhos,
    nem de espinhos essa rosa americana precisou.

    1 de Agosto de 2015

    João Pedro Mésseder

     

  • Contra as “rosas” nucleares e em memória de Hiroshima e Nagasaki

     

    Por José António Gomes, Professor do ensino superior; crítico literário, escritor

    Poucos acontecimentos haverá tão dilacerantes e traumáticos na história moderna como as duas bombas atómicas que arrasaram, em 6 e 9 de Agosto de 1945, Hiroxima e Nagasaki, provocando um quarto de milhão de mortos num Japão que já dera passos no sentido da capitulação – e que é também, paradoxalmente, um país símbolo da delicadeza e do rigor, do culto das flores e da caligrafia, da meditação zen e da poesia… Com esta acção injustificada e criminosa, num momento em que a “guerra fria” se encontrava no horizonte, os EUA não só davam sinal da tremenda força destruidora do seu poder militar, como afirmavam os seus intentos imperialistas perante o mundo. A terrível herança: exposição à radiação na origem de doenças cancerígenas, mutilações e deformações gravíssimas, monstruosas malformações que afectariam as gerações seguintes. O combate pela paz e contra a proliferação de armas nucleares prolongar-se-ia até aos dias de hoje, com picos de luta na Europa, nas Américas e no resto do mundo nos anos 70-80 do século XX. Por isso, se mantém na ordem do dia a campanha pela paz e contra o armamento nuclear. Esta deverá ser também firme resistência ao militarismo de agressão da NATO, da UE e dos EUA que, ao ritmo da ganância e das crises do capitalismo global, tem semeado guerra, violência e miséria na Europa, no Médio Oriente e na África.

  • Contra as armas nucleares CPPC recorda Hiroxima e Nagasaqui

    Em 1945, com a Segunda Guerra Mundial já a terminar no extremo oriente, aconteceu o impensável: duas bombas atómicas foram lançadas pelos EUA sobre populações civis, a 6 e a 9 de agosto, dizimando os habitantes das cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui, as quais foram, literalmente, apagadas do mapa.

    Nada justificava tal bombardeamento criminoso. A segunda Guerra Mundial já tinha terminado na Europa. O Japão estava em vias de capitular incondicionalmente; a guerra iria acabar por completo em pouco tempo. O único propósito desse crime contra a humanidade foi o de mostrar ao mundo o poder imbatível dos Estados Unidos da América (EUA) de então, um poder a que todos, em especial a União Soviética (URSS), deviam submeter-se sob pena de passarem por igual tragédia. Foi um crime deliberado, primordial na estratégia dos EUA para a conquista da hegemonia no mundo do pós-Guerra.

    Manter viva a memória desses acontecimentos é de crucial importância para que os povos não permitam que tal loucura se repita, sejam quais forem as circunstâncias invocadas.
    Essa preservação da memória é também parte fundamental da permanente e incansável luta pela paz. Luta ainda mais decisiva em tempos como o nosso, em que a mentira e a propaganda belicista campeiam. Em que a humanidade, tal como então, é reiteradamente desprezada com o propósito de alcançar a hegemonia.

  • CPPC assinala 77 anos dos bombardeamentos de Hiroxima e Nagasáqui

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação assinala os 77 anos dos bombardeamentos de Hiroxima e Nagasáqui
     
    - É urgente a assinatura e ratificação do Tratado de Proibição de Armas Nucleares
    Em agosto de 1945 – a Segunda Guerra Mundial terminara na Europa, formalmente, apenas há três meses –, o mundo era confrontado com um ato inumano e inesperado. Sem aviso prévio, no dia 6, os Estados Unidos da América (EUA) lançavam sobre a cidade japonesa de Hiroxima uma bomba atómica, e três dias depois, outra sobre a cidade de Nagasáqui. À época, essas cidades eram desprovidas de importância militar, e o Japão encontrava-se em processo de capitulação.
    A brutalidade da agressão torna-se desde logo evidente nos efeitos sobre a população: mais de cem mil mortos no momento da explosão; outros tantos até ao fim daquele ano; aumento vertiginoso da incidência de malformações congénitas e doenças oncológicas entre os sobreviventes dos bombardeamentos e seus descendentes (situação que ainda hoje perdura).
  • CPPC recorda Hiroxima e Nagasaqui nas ruas

    No dia 9 de agosto, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) realizou, na estação de metro da Trindade, no Porto, uma distribuição de documentos evocativos do lançamento das bombas atómicas, pelo exército dos USA, nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945, sobre as cidades e as populações de Hiroshima e Nagasaki.
    Manter viva a memória destes acontecimentos é determinante para que tal nunca volte a acontecer.
    Não às armas nucleares! Sim à Paz!

  • Defender a Paz! Não às armas nucleares! Pelo desarmamento geral, simultâneo e controlado!

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    Há 79 anos, a 6 e a 9 de agosto de 1945, os Estados Unidos da América (EUA) lançaram duas bombas atómicas sobre as populações das cidades de Hiroxima e Nagasáqui, provocando a morte imediata de muitas dezenas de milhares de pessoas e a de muitas outras nos dias, meses e anos seguintes. Os efeitos da radiação fazem-se sentir ainda hoje, como é evidenciado pelas elevadas taxas de malformações e doenças oncológicas que ali se continuam a registar.

    Nada justificava tal bombardeamento criminoso. A Segunda Guerra Mundial já tinha terminado na Europa. O Japão estava em vias de capitular incondicionalmente. A guerra iria acabar por completo em pouco tempo. O único propósito desse crime contra a Humanidade foi o de mostrar ao mundo o poder imbatível dos EUA de então, um poder a que todos, em especial a União Soviética (URSS), deviam submeter-se sob pena de passarem por igual tragédia. Foi um crime deliberado, inserido na estratégia dos EUA para a conquista da supremacia mundial no período pós-guerra.

    Manter viva a memória desses acontecimentos é de crucial importância para que os povos não permitam que tal horror jamais se repita.

    Essa preservação da memória é também parte fundamental da permanente e incansável luta pela paz e pela abolição das armas nucleares, que é tão antiga como a existência dessas mesmas armas. Uma luta ainda mais decisiva em tempos como o nosso, em que a mentira e a propaganda belicista são amplamente difundidas.

    Uma explosão nuclear resultaria na morte imediata de todos quantos se encontrassem num raio de vários quilómetros da zona do impacto, ao gerar temperaturas de vários milhares de graus celsius e ventos com velocidades superiores a 1000 km/h: o resultado é a formação de tempestades de fogo de enorme poder destrutivo que varrem tudo à sua passagem.

    Na atualidade, uma guerra nuclear, que nunca seria circunscrita a um território específico, além das mortes imediatas que provocaria, teria efeitos duráveis sobre o ambiente, conduzindo a alterações globais catastróficas no plano da meteorologia, que poderiam persistir por vários anos. Como é sublinhado por diversos cientistas, as alterações meteorológicas associadas ao chamado inverno nuclear reduziriam a duração ou eliminariam os períodos férteis de crescimento das plantas durante anos, levando a maior parte dos seres humanos e outras espécies animais a sucumbir à fome.

    Pela dimensão e potência dos atuais arsenais nucleares, uma guerra nuclear não se limitaria a repetir o horror de Hiroxima e Nagasáqui, antes o multiplicaria, pondo em risco a própria sobrevivência da Humanidade.

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) confia que, apesar de toda a desinformação e manipulação, os povos tomarão consciência da séria ameaça que representam as atuais escalada armamentista, incluindo as armas nucleares, e apologia do militarismo e da guerra.

    O CPPC confia que a aspiração dos povos à paz prevalecerá sobre os promotores da guerra, sobre os interesses do complexo industrial-militar e de todos quantos são indiferentes e ganham com a morte, o sofrimento, a destruição que a guerra comporta.

    O CPPC considera da maior importância o envolvimento de todos os defensores e amantes da paz, dos democratas, independentemente de diferenças políticas, de crença religiosa ou outras, para o sucesso dessa luta.

    Neste sentido, relembrando e prestando homenagem a todas as vítimas de Hiroxima e Nagasáqui e honrando a luta daqueles que, em Portugal, foram presos e torturados, durante o fascismo, por defenderem a paz e a abolição das armas nucleares, apelamos a que se juntem a nós neste importante combate, nomeadamente através da assinatura da petição “Não às Armas Nucleares! Pela adesão de Portugal ao Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares!”, para que Portugal assine e ratifique este tratado.

    Apenas com o desarmamento geral, simultâneo e controlado – nomeadamente a abolição das armas nucleares – consagrado na Constituição da República Portuguesa, será possível caminhar ativamente para um país e um mundo mais seguro, de paz e cooperação.

    A petição pode ser assinada em: https://shorturl.at/BgasT

    A Direção Nacional do CPPC
    6-09-2024

  • Distribuição de Folheto - 70 anos dos bombardeamentos nucleares

    No momento em que se assinalam, a 6 e 9 de Agosto, 70 anos dos bombardeamentos nucleares contra as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui, efectuados pelos Estados Unidos da América, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) presta homenagem às vítimas das armas nucleares. O CPPC recorda a data com a distribuição de um folheto, em várias cidades, amanhã, 6 de Agosto, exigindo que nunca mais se repita o holocausto nuclear, a abolição das armas nucleares e de extermínio em massa e o desarmamento geral e controlado, o cumprimento das determinações da Constituição da República Portuguesa e da Carta das Nações Unidas, em respeito pelo direito internacional e pela soberania dos Estados e igualdade de direitos dos povos.

    No Porto a distribuição acontecerá a partir das 18h30 na Praça da Liberdade (início junto à estátua do ardina) e em Lisboa com início pelas 13h30 no Chiado (cruzamento Rua Garret e Rua Nova da Trindade).

  • Hiroshima e Nagasaki, Crimes contra a humanidade

    Por Laura Lopes, membro da Presidência do CPPC

    Hiroshima. Dia 6 de Agosto de 1945. Às 8 horas e 16 minutos, o major americano Thomas Ferebee lançava do seu avião a primeira bomba atómica, exactamente no centro da cidade, a mil e trezentos metros de altitude, quando milhares de cidadãos se dirigiam para o trabalho. No livro de bordo estavam escritas quatro palavras: “Drop first atom bomb” (lançar a primeira bomba atómica). Após o lançamento foi acrescentada mais uma: “Good” (óptimo).

    Uma explosão medonha ressoou levantando-se uma imensa nuvem primeiro amarela, depois cinzenta, em seguida azul e por fim negra. Fez-se total escuridão enquanto o fogo alastrava destruindo tudo, queimando vivas as pessoas que se encontravam até mil metros do epicentro da explosão. Em cerca de um raio de dois quilómetros as pessoas ficaram queimadas, com as roupas em farrapos e a pele das partes do corpo não cobertas caindo em pedaços, os rostos inchavam até cegar, envoltas em chamas fugiam desvairadamente procurando as águas do rio. Em poucos segundos a onda de choque destruiu 60% da cidade. Confundidos com o pó da terra mais de 10.000 edifícios. Hiroshima deixara de existir. Pereceram imediatamente quase cem mil pessoas e aproximadamente cento e cinquenta mil gemiam entre os destroços.

  • Hiroshima e Nagasaki: um dos mais vis atentados à humanidade

    Nos dias 6 e 9 de Agosto assinalam-se 69 anos do lançamento, pelos Estados Unidos da América, de duas bombas atómicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945.

    Injustificado do ponto de vista militar, uma vez que o Japão já tinha encetado o processo de capitulação face às Forças Aliadas na II Grande Guerra, este acto foi entendido como uma aterrorizante demonstração de poderio militar por parte dos Estados Unidos da América, então potência mundial emergente, que não se absteve de cometer este violento e cruel massacre de populações civis, que perdura na memória dos povos como uma das maiores barbáries alguma vez cometidas.

  • Hiroxima e Nagasaki nunca mais!

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    Nos 76 anos dos bombardeamentos atómicos de Hiroxima e Nagasaki, o Conselho Português para a Paz e Cooperação recorda o horror nuclear que vitimou centenas de milhares de pessoas, reafirmando a exigência do fim das armas nucleares e de todas as armas de destruição massiva.
    Os bombardeamentos atómicos norte-americanos sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasaki, ocorridos a 6 e 9 de Agosto de 1945, foram realizados num momento em que o Japão já se encontrava militarmente derrotado.
    O número de vítimas expressa bem a crueldade destes ataques nucleares. Estima-se que os momentos somados das duas explosões tiraram de imediato a vida a mais de 100 mil pessoas, tendo outras tantas falecido até ao final de 1945 em consequência dos ferimentos sofridos. As consequências da exposição à radiação fizeram-se sentir nos sobreviventes e seus descendentes, que sofreram doenças oncológicas e malformações congénitas durante décadas.
  • Nunca Mais! 70 anos dos bombardeamentos nucleares contra Hiroxima e Nagasáqui

    Assinalam-se, a 6 e 9 de Agosto respectivamente, 70 anos sobre os bombardeamentos nucleares, pelos Estados Unidos da América, contra as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui. Nesta data, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) lembra o acto de barbárie cometido contra populações indefesas num momento em que o império japonês já se encontrava militarmente derrotado, na frente terrestre na Ásia e na frente aéreo-naval do Pacífico, e se havia iniciado o processo da sua capitulação às Forças Aliadas.

  • Organizações portuguesas homenageiam as vítimas dos bombardeamentos nucleares

    Nunca Mais!

    70 anos dos bombardeamentos nucleares contra Hiroxima e Nagasáqui

    No momento em que decorrem 70 anos desde o bombardeamento nuclear pelos Estados Unidos da América contra as populações japonesas de Hiroxima e Nagasaki, a 6 e 9 de Agosto de 1945 respectivamente, as organizações portuguesas abaixo subscritoras recordam este acto, cometido quando o Império Japonês estava já derrotado na frente terrestre no continente Asiático e na frente aéreo-naval no Oceano Pacífico, e já havia encetado o processo de capitulação face às Forças Aliadas na II Guerra Mundial, pelo que aquele bombardeamento foi e continua a ser entendido como afirmação de uma aterrorizante demonstração de poderio militar por parte dos Estados Unidos da América, potência mundial então ascendente, acto que perdura na memória dos povos como uma das maiores barbáries alguma vez cometidas.

  • Pela Paz, contra as armas nucleares e de destruição massiva

    No momento em que se assinala o 71.º aniversário dos bombardeamentos de Hiroxima e Nagasáqui com armas nucleares, pelos Estados Unidos da América, o Conselho Português para a Paz e Cooperação reafirma a necessidade imperiosa de pôr fim às armas nucleares e de destruição massiva através do desarmamento geral, controlado e simultâneo.

    Tal como em Março de 1950, quando milhões de pessoas em todo o mundo assinaram o Apelo de Estocolmo (lançado pelo movimento mundial da Paz) exigindo a proibição das armas atómicas – o que terá contribuído de forma determinante para que Hiroxima e Nagasáqui não se tenha repetido nos primeiros anos da chamada «guerra fria», também hoje é fundamental levar mais longe a exigência de acabar com as armas nucleares e de destruição massiva: hoje, com os actuais arsenais, uma guerra nuclear aniquilaria toda a população do planeta; das cerca de 15 mil ogivas nucleares armazenadas em instalações militares, a maioria pronta a ser utilizada, apenas 1 por centro chegaria para libertar a energia equivalente a 4000 bombas de Hiroxima.

  • Por um mundo sem armas nucleares

    6 de agosto – 15h – Jardim do Rio (Cais do Ginjal) - Almada

    Por um mundo sem armas nucleares

    Durante a tarde de 6 de Agosto, no Jardim do Rio (junto ao Cais do Ginjal), Almada acolhe um conjunto de iniciativas promovidas pelo Movimento Municípios pela Paz (MMPP), em parceria com o Conselho Português para a Paz e Cooperação.

    Será inaugurado um mural alusivo à paz, assinado pelo Colectivo Aleutas, numa cerimónia que conta com a intervenção dos presidentes das Câmaras Municipais de Almada e do Seixal (esta última coordenadora do MMPP) e da presidente da Direcção Nacional do CPPC.

    A partir das 15h as famílias vão poder participar em pinturas, oficinas de arte urbana, entre outras actividades gratuitas, que pretendem envolver-nos a todos no objectivo internacional de construir um mundo de paz.

    Este dia tem como objectivo assinalar os 72 anos sobre o bombardeamento de Hiroxima (Japão), alertar para a dimensão dos actuais arsenais nucleares, para os riscos que os mesmos representam e para a necessidade do seu desmantelamento, como única forma de garantir solidamente a paz e a segurança no planeta.

  • Testemunho de Sérgio Ribeiro - Hiroshima e Nagasaqui

    Por Sérgio Ribeiro, membro da Presidência do CPPC

    Numa festa muito bonita de uma escola de dança cá do burgo, com que se fechava o ano lectivo e se mostrava o trabalho feito, merecedor de todos os encómios pela cultura e pedagogia que nos transmitia, de repente um sobressalto – diria “como uma bomba”… e logo se verá porquê.
    No fundo do palco onde decorria o belo espectáculo de crianças e jovens a dançar contra a guerra, a festejar a PAZ, num enorme vídeo, em Paris, Londres, Nova Iorque, beijavam-se soldados que tinham trazido a PAZ à Europa, via-se uma estátua, drapejava uma bandeira. Os soldados vestiam fardas do exército norte-americano, a estátua era “da Liberdade”, a única bandeira (que só eu terei visto) era dos Estados Unidos.
    Ao voltar a casa rompeu a catarse em grito/escrito, de que aproveito um trecho para o testemunho a que o CPPC me convoca:
    «(…)
    Os aviões dos Estados Unidos que vieram ”salvar a Europa”
    chegaram a aterrar ou foram logo
    logo logo “ajudar” Hiroshima e Nagasaqui*?
    (…)
    Não!, não quero uma versão parcial da História.
    Quero-a com um mínimo de verdade!
    A bandeira dos Estados Unidos estava a mais?
    Não!, havia era outras a menos!
    Ou nenhuma ou algumas…
    (… aliás aliadas contra a barbárie vestida de suástica)
    Nunca só aquela. Visível e subliminar!»

    Malhas que o imperioalismo tece…
    ---------------------------------
    *- “os efeitos agudos das explosões mataram entre 90 mil e 166 mil pessoas em Hiroshima e 60 mil e 80 mil seres humanos em Nagasaki (…).. Durante os meses seguintes, vários morreram por causa do efeito de queimaduras, envenenamento radioativo e outras lesões, que foram agravadas pelos efeitos da radiação.. (Wikipédia)

  • Testemunho e conversa com Hibakusha

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